12 de Maio de 2025

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CIDADES Segunda-feira, 12 de Maio de 2025, 15:14 - A | A

Segunda-feira, 12 de Maio de 2025, 15h:14 - A | A

EDUCAÇÃO E INCLUSÃO

Cuiabana apresenta método inovador com Libras para autistas em congresso nacional no RS

Neuropsicopedagoga é referência nacional na comunicação com língua de sinais para autistas não falantes

Redação

A neuropsicopedagoga cuiabana Janaine Santos de Assis Souza foi uma das palestrantes do Congresso Vozes do Autismo, realizado nos dias 9 e 10 de maio, em Ijuí (RS). O evento, organizado pela Dra. Caroline Peres — considerada a maior referência no Brasil em Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) — reuniu especialistas de diversas áreas que atuam no atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Janaine participou do primeiro dia da programação, que contou com 14 palestrantes, apresentando o tema “Língua de sinais como recurso de comunicação para autistas”. Ela compartilhou um método próprio, de sua autoria, que utiliza a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como ferramenta de comunicação para pessoas autistas não falantes.

“Apresentei um método autoral e único no país, desenvolvido com base em estudos de comportamento e linguagem, em parceria com fonoaudiólogos. Levar esse trabalho a um evento de tamanha importância é um marco na minha trajetória profissional e um orgulho por representar minha cidade e meu Estado ao lado de nomes renomados da área médica e educacional”, destacou.

Especialista em neuropsicopedagogia clínica e institucional, Janaine é pedagoga, tradutora e intérprete de Libras, com formação também em Transtornos do Neurodesenvolvimento. Durante o congresso, temas como diagnóstico tardio, comunicação alternativa, farmacologia no TEA, habilidades sociais, insônia pediátrica, transtornos motores de fala e direitos das pessoas autistas foram debatidos por profissionais de diferentes especialidades.

Para Janaine, desenvolver estratégias eficazes de comunicação para pessoas com autismo, especialmente as não verbais, é essencial para promover mais autonomia, inclusão e dignidade. “O uso da Libras pode ser uma ponte poderosa entre a pessoa autista e o mundo, ajudando na expressão de sentimentos, desejos e necessidades”, concluiu.

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