23 de Abril de 2025

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CIDADES Segunda-feira, 17 de Março de 2025, 14:07 - A | A

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MENOR DA HISTÓRIA

Mato Grosso registra menor taxa de desempregos e garante oportunidades para a sociedade Cuiabá

O Brasil terminou o ano passado com a taxa média de desocupação mais baixa desde que o IBGE iniciou o cálculo desse índice, em 2012.

Ana Carolina | Redação

Mato Grosso se destacou no cenário econômico nacional ao registrar a menor taxa de desemprego do Brasil em 2024, com apenas 2,6%, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado superou outros locais com boas taxas de empregabilidade, como Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%), compondo o trio de estados com as menores taxas de desemprego do país.

Esse resultado reflete a força da economia mato-grossense, impulsionada por setores como agronegócio, comércio, transporte e logística, que seguem gerando empregos e estimulando o mercado de trabalho. Além da menor taxa de desemprego, o estado também apresentou o maior nível de ocupação do Brasil, com 68,4%, seguido por Santa Catarina (67,0%) e Goiás (65,3%). Esse índice representa a proporção de pessoas empregadas dentro da população de 14 anos ou mais.

O bom desempenho de Mato Grosso em 2024 também se insere em um cenário positivo para o Brasil. O país, de acordo com a PNAD Contínua, registrou uma queda na taxa de desemprego e fechou o ano com a menor taxa média de desocupação desde o início da série histórica, em 2012, alcançando 6,6%. A redução foi observada em todas as unidades da federação, exceto em Roraima, onde o desemprego subiu de 6,6% para 7,5%, e em Rondônia, onde o índice permaneceu estável.

Os estados com maior taxa de desemprego foram Bahia e Pernambuco, ambos com 10,8%, seguidos pelo Distrito Federal (9,6%) e Rio de Janeiro (9,3%). As menores taxas de desocupação foram em Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).

Outro dado importante da pesquisa foi a taxa de subutilização da força de trabalho, que mede pessoas que poderiam trabalhar, mas não estão totalmente ocupadas. Em 2024, Mato Grosso se destacou com uma taxa de 7,7%, uma das menores do Brasil, ao lado de Santa Catarina (5,5%) e Rondônia (7,0%). Esse indicador revela como a força de trabalho disponível está sendo aproveitada de maneira eficaz.

A taxa de informalidade, que mede o número de trabalhadores sem carteira assinada, também foi um ponto positivo. Em 2024, o Brasil registrou 40,3 milhões de trabalhadores informais, representando 39% do total de ocupados. Em Mato Grosso, a informalidade é menor em comparação a estados como Pará (58,1%) e Piauí (56,6%).

Em relação à remuneração, Mato Grosso se destacou, com o rendimento médio habitual real de R$ 3.510, superando a média nacional de R$ 3.225. Esse desempenho reflete a qualidade das ocupações geradas e o fortalecimento do poder de compra da população, beneficiada por um mercado de trabalho em expansão.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, comentou sobre os resultados, destacando que a baixa taxa de desemprego é fruto de um esforço contínuo para manter a economia robusta, mesmo diante dos desafios nacionais. Segundo ele, Mato Grosso tem se mostrado resistente à crise econômica, com geração constante de empregos e uma situação próxima ao pleno emprego. O grande desafio agora, de acordo com o secretário, é atrair mão de obra qualificada para atender à crescente demanda por profissionais especializados nos diversos setores da economia local.

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