Mato Grosso, de acordo com o secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico César Miranda, resolveu definitivamente, a fornecimento de gás no Estado. “Estamos correndo para agilizar as questões burocráticas e, em 15 dias, o fornecimento de gás vai estar disponível”, afirmou MIranda em entrevista ao jornalista Antero Paes de Barros, na rádio Capital, nesta terça-feira. “Vamos começar a abastecer. O posto está pronto, a empresa que faz a compressão do gás está pronta, o transporte está pronto e o contrato definido”, assegurou MIranda O fornecimento tem início nesta terça-feira, (1).
O contrato, neste primeiro momento, é de 1,5 milhão de metros cúbicos (m³) o que vai garantir o retorno do abastecimento dos veículos e das indústrias que já têm o gás instalado. O fornecimento vai ser feito gradativamente de acordo com a demanda. Começa com 200 m³ e depois 400m³, 600m³ até chegar em 1,5 mi de m³. “A medida que aumenta o consumo, o fornecimento também cresce. Somos obrigados a pagar 60% do fornecimento, utilizando ou não o volume de gás adquirido”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico. O contrato firme dá total segurança de fornecimento do gás e não vai faltar de acordo com o secretário.
Na semana passada, o governador assinou um contrato firme de gás com o governo boliviano dando segurança ao consumidor mato-grossense. “Até então, todos os contratos que o Estado teve eram intermitentes, ou seja, quando sobrava o gás, eles (os bolivianos) nos forneciam, o que dava uma insegurança, não só para proprietários de veículos, como para o industrial investir nesta matriz energética que poderia faltar, como faltava. Desde julho do ano passado, o Estado não tinha nem este contrato interruptível. O governador Mauro Mendes assumiu, a diretoria da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás) retomou o contrato interruptível e agora assinamos um contrato firme com o governo e com a empresa proprietária do duto para que a gente possa fazer o transporte”, ressaltou Miranda.
A demanda atual de gás natural, a MTGás é de 140 mil metros cúbicos (m³) mensal, com a indústria e veículos já convertidos. A expectativa da companhia é chegar à demanda de 1,5 milhão de m³ mensal até o começo do ano que vem. A assinatura formaliza o fornecimento de 1,5 milhão de m³ mensais até dezembro de 2020. Haverá a renovação automática do fornecimento por mais 10 anos, caso não se concretize a formação da sociedade.