De 1º de janeiro até o dia 27 de setembro, Mato Grosso arrecadou até às 10 horas da manhã, o valor estimado de R$ 24.529 bilhões. A maior parte deste montante, quase 70%, ou R$ 17.170 bilhões veio de impostos decorrentes da chamada tributação sobre o consumo. Do cafezinho de cada dia a um celular novo, em todo item consumido, paga-se uma significativa parcela de impostos.
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Essa observação é feita pelo presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike. Entre os principais impostos incluídos nesta lista, estão ICMS, IPI (sobre produtos industrializados), PIS e Cofins, além de ISS, tributo municipal que incide sobre a prestação de serviços.
Olenike conclui que os produtos que mais cobram maiores percentuais de impostos são os considerados danosos à saúde, como cigarro e bebidas alcoólicas, além daqueles que entram na categoria de supérfluos e de luxo, que incluem eletroeletrônicos e perfumes. “Se forem importados, a tributação aumenta mais ainda".
No país, o Impostômetro da Fecomércio-MT já registrou mais de R$ 1.810 trilhão arrecadados em tributos pagos à União, aos estados e municípios. O valor alcançado chegou 14 dias antes em relação a 2018, reflexo da trajetória da inflação e o crescimento da economia.
Já na capital do estado, o site Impostômetro mostrou o valor de R$ 573.990 milhões arrecadados em imposto municipais até às 10 horas de hoje (27). Na comparação com o ano passado, o valor aproximado foi alcançado somente no dia 18 de outubro, ou seja, Cuiabá arrecadou R$ 47.075 milhões a mais em 2019.
Toda sexta-feira, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) divulga o “Boletim Impostômetro” contendo o valor pago de tributos pelos cidadãos e demais informações sobre questão tributária estadual e nacional.