Empolgado com a filiação do presidente Jair Bolsonaro no Partido Liberal, o senador Welligton Fagundes já começa a apresentar um discurso diferente em relação aos projetos de 2022. O parlamentar que é presidente da sigla em Mato Grosso e até então se intitulava como candidato à reeleição, agora não descarta a possibilidade de uma candidatura ao governo do Estado.
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Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (11), Fagundes revelou que o chefe do Planalto deseja que a legenda encabece candidaturas ao Executivo Estadual onde for possível. "Os projetos futuros nós vamos discutir após a filiação do presidente, mas é claro que o presidente quer um candidato a governador em todos os Estados se possível. Para isso vamos conversar e ver qual o melhor projeto", destacou.
As declarações ocorrem meio aos preparativos do partido para receber Bolsonaro, que está sem legenda há 2 anos, desde que deixou o Partido Social Liberal (PSL). Nessa quarta-feira (11), Fagundes utilizou as redes sociais para confirmar a articulação que já vinha sido trabalha há algum tempo e também informou que o chefe do Planalto oficializar sua entrada no PL numa cerimônia marcada para o dia 22 de novembro.
Com a filiação do presidente, o nome de Fagundes ganha força tanto para a disputa a reeleição, quanto para encabeçar uma candidatura ao Palácio Paiaguás eleições 2022. Isso porque Bolsonaro tem um grande expoente eleitoral em Mato Grosso, principalmente nas cidades do interior como Sinop, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.
Por outro lado, a situação atrapalha a articulação do grupo do governador Mauro Mendes (DEM), que vinha tentando construir um apoio do presidente à uma eventual candidatura do Democrata. "O governador Mauro Mendes é candidato? Ele até agora não declarou se é ou não. Então tudo isso é um trabalho que temos construir", complementou.
Diante do atual cenário, Fagundes disse ainda que o grupo também vai buscar criar alianças para fortalecer os projetos em cada Estado. Ele também deixou claro que todos os cenários podem sofrer alterações com após a chegada do presidente.
"Nós vamos dialogar, nada será imposto. É possível coligar dentro do Estado e fazer com coligações com A, B, C e E", finalizou.