Deputados que integram a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) participaram na última quarta-feira (3), de uma reunião com o governador em exercício de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (PDT) e o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, sobre a criação de diretorias regionais de ensino e sobre o processo seletivo simplificado em andamento.
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A nova proposta, que ainda deverá ser encaminha à ALMT, pretende transformar as atuais assessorias pedagógicas em 15 diretorias regionais de educação e mais 16 núcleos que vão atender os municípios que estão localizados a mais de 200 km da sede da diretoria regional do polo.
De acordo com o presidente da Comissão de Educação, deputado Wilson Santos (PSDB), a reunião foi importante para esclarecer algumas dúvidas que pairavam sobre as mudanças a serem implantas. “Todo estado será redistribuído, onde existia um assessor pedagógico, agora vão existir oito técnicos. O estado cresceu nessas bases todas. Somente agora entendemos de maneira completa os planos que serão implantados”, explicou o parlamentar.
O deputado Valdir Barranco (PT), que também integra a comissão, afirmou que os deputados vão acompanhar essas alterações para analisar os impactos na ponta. “Nossa preocupação ao fazer uma mudança dessa é distanciar o acesso governamental, o aparelho público estatal da população, do público alvo e da comunidade escolar”.
O líder do governo da ALMT, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), explicou que a equipe técnica visitou cinco estados para analisar esse novo modelo que já está implantado em 24 estados. “Vai desconcentrar os trabalhos, dar autonomia financeira para as diretorias. Não haverá criação de cargo, apenas remanejamento do formato, inclusive gerando economia para Mato Grosso”.
Sobre o processo seletivo em andamento, para contratar professores e técnicos para substituir os servidores afastados, o deputado Wilson Santos afirmou que a Seduc explicou que não se trata de um obstáculo, mas de uma obrigatoriedade exigida pelo Ministério Público. “O processo seletivo já existe há vários anos, cumprindo uma obrigação imposta pelo ministério público e órgãos de controle”.
A mensagem do governo, com a redistribuição das regionais e reorganização estrutural, ainda não foi encaminhado ao Poder Legislativo, mas a expectativa é que chegue até o final de novembro.