15 de Fevereiro de 2025

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POLÍTICA Quarta-feira, 09 de Novembro de 2022, 09:09 - A | A

Quarta-feira, 09 de Novembro de 2022, 09h:09 - A | A

SAÚDE PÚBLICA

Dilemário diz que saúde virou calamidade pública e defende que TJ decrete intervenção

Redação

O vereador Dilemário Alencar (Podemos) defendeu nesta terça-feira (08) que o Tribunal de Justiça decrete intervenção na secretaria de saúde de Cuiabá. Ele explicou que em maio encaminhou oficio ao Ministério da Saúde solicitando intervenção federal, e que, em setembro, o Ministério Público solicitou a justiça mato-grossense pedido de intervenção com base em graves denúncias relatadas pelo sindicato dos médicos.  

“É público e notório que a saúde de Cuiabá se encontra em iminente estado de calamidade pública. Milhares de pessoas todos os dias estão perecendo nas UPAs, HMC, policlínicas e demais unidades de saúde devido à falta de remédios, insumos, médicos, exames, cirurgias e falta de leitos de UTI. Não adianta mais fazer apelos ao prefeito. A saúde na gestão dele só piora a cada dia. O mais revoltante é que a pasta da saúde possui todos anos orçamento bilionário. Neste ano, o orçamento foi R$ 1,4 bilhão. Não é aceitável que com tanto dinheiro falte constantemente remédios como uma simples dipirona. É preciso que o Tribunal de Justiça determine intervenção na saúde de Cuiabá, sob pena do caos piorar ainda mais”, defendeu o vereador Dilemário Alencar. 

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O parlamentar também pontuou que o caos existente é devido a uma gestão incompetente e leniente com a corrupção, onde um secretário foi preso, outros dois afastados pela justiça, e foram deflagradas diversas operações policias pela Delegacia de Combate a Corrupção na secretaria de saúde.  

“Tem que haver uma medida urgente para dar fim à gestão incompetente e leniente com a corrupção na secretaria de saúde. Recebo todos os dias dezenas de reclamações de pessoas pedindo socorro nas unidades de saúde. A saúde bucal é outro setor que está totalmente sucateado, e a fila da central de regulação explodiu. Existem mais de 65 mil pessoas à espera de cirurgias, exames e consultas com médicos especialistas”, concluiu o vereador Dilemário.  

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