O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) subiu ao parlatório da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) no final da manhã desta quarta-feira (9) para falar a respeito da citação de seu nome, principalmente na imprensa, no que tange à operação ‘Chapéu de Palha’, deflagrada pela Polícia Federal também neste dia. O parlamentar afirmou que não é réu ou mesmo investigado, e nem conhece a empreiteira envolvida na questão.
“Estou envolvido numa questão de apuração, não sou réu, não sou indiciado, não sou investigado. Meu nome apareceu por uma questão simples. Uma questão que estão apurando na região sul, não tenho nada na região sul (...) meu nome foi citado na decisão do juiz federal”, disse.
Dilmar ainda afirmou que, por lei, as operações da Polícia Federal não devem ter publicidade em rádio, televisão, site ou jornal, e que irá processar os veículos de imprensa que citaram seu nome ao falar desta operação. “Primeiro que não foram no me gabinete. Eu não estou sendo investigado, não sou réu no processo, não tenho nada a ver com a questão de empreiteira, nem sei o que é essa pirâmide construtora, nunca nem vi na minha vida, e nem os nomes citados, a não ser os colegas deputados que eu vi lá citados os nomes. Deputado Romoaldo é questão de uma servidora do gabinete dele, não tem nada a ver com o Romoaldo também”, afirmou.
“Tanto que o ministério público pediu prisão e o juiz falou que não tinha prova suficiente, então vieram ver se encontram algum documento para trazer à tona a verdade sobre o assunto”, completou. Irritado, o parlamentar afirmou que a ‘imprensa maldosa’ fez matérias de ‘forma difamatória’. “Eles nem leram nada, nem leram o que estava na apuração da Polícia Federal, e simplesmente denigrem a imagem das pessoas sem sequer apurar a verdade, sem sequer ler os autos”, lamentou.
