23 de Abril de 2025

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POLÍTICA Terça-feira, 25 de Março de 2025, 14:48 - A | A

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PERSPECTIVAS PARA 2026

Júlio Campos comenta sobre a Fusão entre União Brasil e PP: "A União será Benéfica para o Processo Eleitoral de 2026"

O deputado se declara contra ao uso de dinheiro público para festividades na cidade de Várzea-Grande e destaca que irá cumprir a sua promessa na área da saúde para a população cuiabana e várzea-grandense.

Ana Carolina | Redação

Em uma entrevista coletiva na Casa de Leis, o deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) comentou sobre a recente fusão entre o União Brasil e o Partido Progressista (PP), destacando que a união entre as siglas é natural, especialmente em Mato Grosso, onde o PP já é aliado do União Brasil há vários anos. Segundo ele, a convivência entre os dois partidos no estado não apresenta dificuldades, uma vez que o PP é um partido menor em Mato Grosso, com apenas um parlamentar estadual, o deputado Paulo Araújo.

"Ele faz parte da base do governo Mauro Mendes e é muito bem relacionado conosco, da União Brasil. Então, em termos locais, não vejo nenhuma dificuldade. Agora, o único desafio que podemos enfrentar é a nível nacional, pois talvez em alguns estados seja necessária uma melhor acomodação. Vi algumas declarações dizendo que o União Brasil vai liderar os partidos nos estados onde é majoritário, como é o caso de Mato Grosso. O PP, por sua vez, ficaria responsável pela nova fusão e pela liderança nos estados onde tem maior presença. Em seis ou sete estados, essa divisão seria definida pela executiva nacional, devido à falta de consenso entre as duas bases. No entanto, em termos de acomodação política local, não vejo dificuldades", afirmou.

Além disso, Júlio ressaltou que o PP não possui representantes na bancada federal de Mato Grosso, o que facilita a composição entre os partidos na esfera estadual. "Para nós, é ótimo. Acredito que a união entre os partidos será benéfica para o processo eleitoral de 2026", acrescentou.

Ao ser questionado sobre as movimentações para as eleições presidenciais de 2026, Júlio Campos expressou apoio à candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, à presidência. Acredita que o governador tem "todos os méritos e condições" para disputar o cargo e que sua candidatura seria ainda mais fortalecida pela possibilidade de ter um vice popular como Gustavo Lima. O parlamentar defendeu uma união entre os partidos de direita, como PL, União Brasil, PP e Republicanos, para aumentar as chances de sucesso nas eleições.

Sobre a participação do União Brasil no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Júlio foi crítico, considerando que a maioria dos membros do partido está alinhada com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

"O União Brasil não deveria ter aceitado a carga. Há dois anos, falei neste plenário que era contra o partido participar do governo do presidente Lula, pois a maioria de nós está com Bolsonaro. Agora, se o partido está lá, tem que cumprir os compromissos. Caso contrário, é hora de entregar os cargos e seguir em frente", declarou.

No cenário eleitoral de Mato Grosso, o ex-governador comentou sobre a possibilidade de o União Brasil apoiar a candidatura do vice-governador Otaviano Piveta ao governo. "Não há nenhuma dificuldade em ter o Piveta como candidato, mas tudo tem que ser discutido, sem imposições", afirmou, destacando que o partido precisa estar aberto ao diálogo e a novas lideranças.

Em determinado momento, comentou sobre a polêmica em Várzea Grande, onde a prefeita Flávia Moretti está organizando um evento comemorativo. Para Júlio Campos, embora a ideia seja interessante, destacou que o evento deve ser financiado por empresas locais e que não é adequado utilizar recursos públicos para festividades.

Júlio também anunciou que destinará R$ 1,5 milhão em emendas para a saúde de Várzea Grande, cumprindo um compromisso assumido com a prefeita. "Me comprometi com a prefeita e vou cumprir. O que eu prometi, vou realizar, e esse investimento vai beneficiar a saúde de Várzea Grande, Cuiabá e outros municípios", afirmou.

Por fim, refletindo sobre a mobilização em Copacabana, que não obteve o número esperado de participantes, Júlio Campos disse que a falta de organização e mobilização adequada prejudicou o evento. Ele também ressaltou a urgência de uma anistia política para pacificar o país e promover a reconciliação nacional. "A mobilização não estava no momento certo. Faltou organização e mobilização", concluiu.

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