Uma das filhas da mulher que foi morta com mais de 30 facadas, no último domingo (12), em Cuiabá, tenta arrecadar R$7 mil para arcar com os custos do funeral da mãe.
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Ela abriu uma página no site Vaquinha Online intitulado "Ajuda Para Familia da Paula" Ana Paula Pedro Ribeiro tinha 41 anos e foi assassinada no Bairro São Francisco.
Além dela, o atual namorado, Sebastião Antônio de Souza, de 40, também foi morto.
Os dois levaram 64 facadas pelo corpo. O empresário Roberto Epifanio Pinheiro, de 45 anos, ex-marido de Ana Paula, é o principal suspeito e está com a prisão decretada pela Justiça.
Thayla Pedro Ribeiro, de 21 anos, conta na publicação que o plano funerário da mãe foi cancelado há 5 meses, pelo ex-marido dela.
“Infelizmente, um miserável tirou a vida da minha mãe”, disse.
Segundo a jovem, Ana Paula teria confiado na palavra do empresário que teria dito que as parcelas estavam pagas.
Pegou eu e minha irmã de surpresa. Minha mãe era quem nos ajudava em tudo, era ela que nos sustentava em tudo
“Pegou eu e minha irmã de surpresa. Minha mãe era quem nos ajudava em tudo, era ela que nos sustentava em tudo”, contou.
Os custos com o funeral foram passados no cartão de uma tia das meninas. “Agora temos que pagar e não temos todo esse valor”, completou.
Até o momento, são 37 apoiadores que contribuíram com o valor de R$ 1.635,00.
Para ajudar com qualquer quantia, basta acessar AQUI.
Relembre o caso
Entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, os vizinhos relataram ter ouvido um barulho estranho. Um deles chegou a mandar uma mensagem para a vítima, perguntando se estava tudo bem.
A mensagem foi respondida, mas com demora e o delegado acredita que ela possa ter sido respondida pelo próprio assassino depois de ter cometido o crime. No dia seguinte a filha da vítima tentou entrar em contato com a mãe, mas ela não atendia as ligações.
Preocupada, resolveu ir até a casa da mãe.
Ela encontrou o portão devidamente trancado, mas ao entrar viu que a porta da edícula onde a mãe morava estava arrombada e, logo em seguida, viu também os corpos, um ao lado do outro, próximo da cama.
Segundo o delegado, mesmo depois de mortos ele continuou esfaqueando as vítimas, contabilizando as 64 facadas.