05 de Outubro de 2024

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POLICIA Quarta-feira, 11 de Setembro de 2019, 16:29 - A | A

Quarta-feira, 11 de Setembro de 2019, 16h:29 - A | A

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Integrantes de quadrilha fingiam ser policiais para praticar crimes

Assessoria PJC-MT

Quatro integrantes de uma quadrilha que se passavam por policiais civis para a prática de crimes foram presos em flagrante pela Polícia Judiciária Civil em trabalho realizado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Entre os presos estão, Halker Cristian Rodrigues Sampaio, Yuri Ramirez Porto e Silva, Erlon Fávio de Campos Júnior e Kairo Rodrigues Pereira, autuados em flagrante pelos crimes de associação criminosa armada, posse de munição e posse de arma artesanal, além de posse de drogas para consumo pessoal. As prisões ocorreram na tarde de terça-feira (10). 

As investigações iniciaram após a GCCO receber denúncia de que no dia 05 de setembro um grupo armado que se identificava como policiais civis da própria Gerência, rendeu um advogado, mantendo-o privado de sua liberdade e realizando extorsão. Passada a ocasião da ação criminosa, o grupo manteve as ameaças e cobranças via mensagens e ligações durante o final de semana e na segunda-feira, quando a vítima procurou a GCCO. 

Com a informação de que as ligações para a vítima eram realizadas de um hotel da capital, os policiais da GCCO foram até o estabelecimento e conseguiram identificar o suspeito Halker, que se hospedou no hotel desde o dia 06 e deixou a local sem pagar o consumo realizado. Enquanto os policiais estavam no hotel, Yuri chegou ao estabelecimento à procura de Halker. Questionado, Yuri revelou o seu envolvimento com o grupo e o local em que Halker estaria, outro hotel, no bairro Araés.

Em continuidade às diligências, os policiais seguiram até o local e encontraram Halker junto com os demais suspeitos Erlon e Kairo. Com eles, foi apreendido um simulacro de pistola, munições de calibre 38, além de uma porção de maconha, Diante das evidências, os quatro suspeitos foram conduzidos à GCCO. De acordo com a Polícia, Halker e Yuri foram reconhecidos como os autores da extorsão praticada contra o advogado. Interrogado, Yuri disse ser vigilante e informou aos policiais que possui armas de fogo na residência, sendo duas armas registradas: uma pistola calibre .380 e um revólver calibre 38.

Na casa do suspeito, os policiais localizaram uma arma de fogo artesanal, calibre 20 e munições do mesmo calibre, além de colete balístico e algemas. Segundo a delegada Juliana Chiquito Palhares, os levantamentos realizados pela equipe do GCCO indicam que a associação criminosa já atuou em outros crimes e que cabia ao suspeito Yuri, o fornecimento das armas para as ações do grupo. “Eles se passavam por policiais civis. Halker já registrou dois boletins de ocorrência em que se passou por policial, registrando o extravio da sua carteira funcional e do porte de arma de fogo”, disse. 

Os conduzidos foram autuados por associação criminosa armada e crimes da Lei n.º 10.826/2003 (posse da munição  posse da arma artesanal), além da posse de droga para consumo pessoal e serão apresentados na Audiência de Custódia na tarde desta quarta-feira (11).

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