Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) afirmou que foi surpreendido pela diretoria do DEM Nacional sobre a fusão com o PSL, para criação do União Brasil.
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A junção das siglas foi aprovada em convenção entre o Democratas e o PSL no início do outubro, em Brasília. Agora, o processo de fusão é analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que decidirá sobre a oficialização do novo partido.
De acordo com Dilmar, faltou habilidade política para que houvesse um dialogo maior com as bases.
“Faltou habilidade do partido a nível nacional, e principalmente das lideranças - não só de Mato Grosso, mas de outros Estados. Faltou a informação vir mais fácil, antes de sermos surpreendidos pela decisão”, afirmou.
“Agora é aceitar, e engrandece o partido a nível nacional e em Mato Grosso. Agora é fazer o nosso trabalho e tentar manter os deputados que estão no PSL, para fazer essa união comigo e [Eduardo] Botelho na Assembleia”, acrescentou.
Segundo Dilmar, com a fusão das siglas, a prioridade é trabalhar a candidatura à reeleição do governador Mauro Mendes (DEM) e as chapas para deputados estaduais e federal.
“Agora, nossa prioridade é o Governo do Estado e as candidaturas deputados estadual e federal”, afirmou.
União Brasil
A partir da aprovação do União Brasil foi formada uma comissão instituidora que enviou o processo de fusão ao TSE. A expectativa é de que o partido seja oficializado pela Justiça Eleitoral até fevereiro e já tenha número nas urnas nas eleições do ano que vem.
O União Brasil nasce com 81 deputados federais e se tornará a maior bancada da Câmara Federal, desbancando o PT que, desde 2010, ocupa o posto.
Em Mato Grosso, o cenário se repetirá e a nova sigla terá também a maior bancada, com seis parlamentares: quatro do PSL e dois do DEM.